Ganhar dinheiro com PicPay pode parecer uma boa opção, ainda mais nesta crise, mas cuidado, usuários do PicPay estão usando o app para aplicar golpes.
Concorrer com os grandes bancos e as fintechs mais badaladas não é fácil. Para conquistar novos usuários, o PicPay, startup financeira brasileira fundada em 2012, cede um crédito aos que se cadastram mediante convite de quem já usa seus serviços.
Nos últimos dias, porém, alguns usuários começaram a se aproveitar dessa oferta de crédito fácil para manipular o sistema e, se passando por marcas famosas, inclusive bancos, ludibriar outras pessoas em esquemas questionáveis e que, em alguns casos, lembra o das pirâmides.
O esquema para aplicar o golpe usando o app PicPay funciona assim:
a) Um usuário qualquer com nome de alguma marca famosa, como Adidas, Itaú e Nubank, entre outras, segue centenas de usuários comuns e divulga que está devolvendo em dobro valores que receber. Além de uma carteira digital, o PicPay também funciona como uma espécie de rede social baseada nos gastos, com curtidas e comentários, o que viabiliza tal estratégia.
b) Para algumas vítimas, o dinheiro é de fato devolvido em dobro.
c) A maioria, porém, ficará no prejuízo: jamais recebe de volta nem o valor pago à “marca” muito menos o dobro dele. É um subterfúgio comum em golpes do tipo: o fraudador cumpre a promessa surreal para alguns que, contentes com o bom negócio, comentam e dão legitimidade ao esquema a fim de passar confiança a usuários desconfiados.
2 ) Outra forma que alguns usuários têm usado para prejudica o PicPay por exemplo é:
Mandar os convites a terceiros condicionados ao recebimento de parte dos R$ 10 ganhos pelo entrante, numa estrutura que lembra as pirâmides — só que apenas com dinheiro oferecido pelo próprio serviço.
O PicPay publicou alertas em suas redes sociais oficiais de que essa retribuição não é obrigatória (abaixo), mas há casos em que o usuário que convida deixa isso claro e conta com a boa vontade dos amigos para lhe repassar o crédito recebido com o convite.
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A onda de publicações dentro do PicPay começou na última sexta-feira (23/06). No início, os valores pedidos por quem prometia dobrar os pagamentos recebidos eram elevados – muitos pediam R$ 10, ou seja, a totalidade do crédito que o PicPay cede a novos usuários convidados.
Hoje (16/07/2017), muitas ofertas já estão na casa dos centavos, reflexo da saturação meteórica motivada por incontáveis pedidos e perfis tentando replicar o golpe.
Esse crédito inicial de R$ 10 parece ser o principal motivador dos esquemas. Como o usuário não tira o valor a ser investido do próprio bolso, há um incentivo para que ele se arrisque mais.
Afinal, caso não receba o valor enviado em dobro ou parte dos R$ 10 dos seus próprios convidados, ele não terá perdido nada além de um bônus.
De qualquer forma, o dinheiro existe e é bancado pelo próprio PicPay. A empresa foi viabilizada com valores dos próprios fundadores e de investidores anjos, que colocaram ao todo US$ 1 milhão na startup, segundo publicações especializadas. Questionada sobre outras rodadas posteriores, a assessoria do PicPay informou que não revela valores de investimentos.
Leia a matéria completa em : Gazeta do povo
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