Pastor cria o leão de Judá Cola, substituto da Coca Cola no Brasil.
O Leão de Judá Cola, promete revolucionar o mercado de refrigerantes no país, concorrendo diretamente com a Coca-Cola. Agora temos um refri de peso.
Estratégia.
Além do boca-a-boca entre os membros da igreja, o empresário também usa as redes sociais –como o Facebook– e o site de vídeos Youtube para promover seu produto. O refrigerante aparece, em fotos, acompanhando churrascos, e em diversos vídeos em que Magalhães denuncia supostos abusos da marca Coca-Cola.
Segundo ele, a empresa “vende um produto ilegal, com substâncias com uso de extrato de folha de coca”. Procurada pela reportagem, a Coca-Cola informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre as denúncias do empresário.
No momento, o produto está à venda em poucos lugares e ainda não é encontrado na Grande São Paulo, por exemplo.
“Estamos colocando via igrejas evangélicas, que estão nomeando membros para implantação de distribuidoras Leão de Judá na Grande São Paulo”, diz.
Espírito Santo como marqueteiro.
Em garrafa pet de 2 litros ou latas de alumínio, a Leão de Judá Cola traz o desenho de um leão sobre o rótulo vermelho.
Entre 2009 e 2010, Magalhães chegou a ter uma parceria com o CompreBem, (antiga marca de supermercado popular do Grupo Pão de Açúcar), e colocou seu produto nas prateleiras do supermercado em algumas lojas do Estado de São Paulo.
O Pão de Açúcar confirmou que já vendeu esse refrigerante em suas lojas. O contrato com a rede, porém, não foi renovado. Agora, o empresário aposta em nova estratégia: quer ter 7.000 distribuidores em todo o país. O objetivo é terceirizar a produção e a distribuição da bebida.
“Quem me dá estratégia é o Espírito Santo. Ele é meu marqueteiro. Ele que fala pra mim: ‘faz assim, fala assim’.”
A bebida é produzida em fábricas regionais, que fazem refrigerantes de outras marcas populares. “São 150 [fábricas de refrigerante] catalogadas. Fora as de feijão, macarrão, bolacha, arroz, sucos…”, afirma.
Investimento mínimo para ser distribuidor é de R$ 30 mil
Quem quiser ser distribuidor da marca Leão de Judá não precisa ser evangélico. É necessário apenas ter uma empresa de distribuição ou abrir uma loja de atacado ou varejo, ainda que pequena. O investimento mínimo previsto é de R$ 30 mil.
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