Billy Graham morreu aos 99 anos, foi conselheiro de presidentes dos EUA e se encontrou com diversos líderes mundiais.
O evangelista americano Billy Graham, conselheiro espiritual de diversos presidentes que pregou para milhares de pessoas no mundo todo, morreu nesta quarta-feira (21) aos 99 anos.
Billy Graham se tornou capelão não oficial da Casa Branca para todos os presidentes desde Harry Truman (1945-1953), além de ter se encontrado com diversos líderes mundiais.
“Ele foi provavelmente o líder religioso mais importante de sua era”, disse William Martin, autor de um livro sobre ele.
Segundo a associação que leva seu nome, Graham pregou em 185 dos 195 países do mundo e converteu ao Cristianismo mais de 3 milhões de pessoas.
Billy Graham propagava sua mensagem via rádio, televisão, linhas telefônicas e satélites. Cerca de 77 milhões de pessoas o assistiram pessoalmente e outras 215 milhões viram seus discursos pela TV ou por links via satélite, disse um porta-voz.
Billy Graham encheu estádios, em eventos aos quais chamou “cruzadas”, recorda o New York Times, e espalhou a sua influência através de “convicção religiosa, presença de palco e perspicaz uso dos meios e tecnologias de comunicação”, diz o jornal.
Encorajou os evangélicos a reconquistar influência social face aos católicos e protestantes, invertendo a tendência de recuo que se iniciou após o célebre julgamento Scopes, em 1925, em que radicais religiosos tentaram desafiar a teoria da Evolução através da Selecção Natural de Charles Darwin, e impedi-la de ser ensinada.
No entanto, nos últimos anos Graham afastou-se do movimento político evangélico que ajudou a criar e evitou os temas polémicos caros aos conservadores religiosos.
Fonte: G1
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