Pastor compartilhou informação inverídica, segundo Dilma, sobre relação de Adelio Oliveira com a campanha da ex-presidente ao Senado.
A ex-presidente e candidata ao Senado em Minas Gerais Dilma Rousseff (PT) afirmou no Twitter que irá processar o pastor Silas Malafaia por declaração dada nesta sexta-feira (7) em relação ao ataque contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Silas Malafaia escreveu na rede social que o “criminoso q tentou matar Bolsonaro, é militante do PT e assessora a campanha de Dilma ao Senado em Minas”. Adelio Bispo de Oliveira. Porém até agora não se pode comprovar qualquer relação com o partido.
Veja os Twites:
ATENÇÃO POVO ABENÇOADO DE MINAS GERAIS! O criminoso q tentou matar Bolsonaro, é militante do PT e assessora a campanha de Dilma ao senado em Minas. Diga não a ela.FORA DILMA!
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 7 de setembro de 2018
Em outra postagem, Silas Malafaia disse que “tem mais gente envolvida nesse crime contra Bolsonaro” e que “a verdade virá à tona”. Com a repercussão do primeiro texto, o pastor questionou se a “petralhada e os esquerdopatas estão nervosos” e sugeriu que tomassem “um Rivotril q acalma”.
TENHA CERTEZA! Tem mais gente envolvida nesse crime contra Bolsonaro, a verdade virá à tona. A petralhada e os esquerdopatas estão nervosos aqui? Toma um Rivotril q acalma. Calem a boca ! Vocês não tem moral para falar nada. Quem apoia o bandido Lula q saqueou o país, CALADO!
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 7 de setembro de 2018
Logo depois, a assessoria de imprensa da petista se manifestou no perfil oficial da ex-presidente e candidata ao Senado assegurando que a “campanha de Dilma Rousseff está entrando com processo por injúria, calúnia e difamação contra o senhor Malafaia”.
A campanha de Dilma Rousseff está entrando com processo por injúria, calúnia e difamação contra o senhor Malafaia. Terá de responder na Justiça.
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff— Dilma Rousseff (@dilmabr) 7 de setembro de 2018
O agressor do candidato do PSL à presidência da República foi indiciado pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional, que prevê penas para crimes por motivação política.