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Como tudo nesse site se baseia na Bíblia, gostaríamos que antes de mais nada você entendesse quando, onde e porque a Bíblia foi escrita.

Portanto, leia até o fim esse artigo e se surpreenda com a história desse belíssimo livro

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Como surgiu a Bíblia e qual é a sua origem?

Com um expressivo número de exemplares comercializados ao longo dos séculos, estimado em cerca de cinco bilhões até o momento, e uma adição de 100 milhões a cada ano, o impacto da Bíblia na civilização ocidental é verdadeiramente monumental. 

Apesar de sua posição como uma influência cultural incontestável, a narrativa histórica da Bíblia permanece envolta em mistério. Ao longo dos tempos, alguns dos maiores intelectuais se dedicaram a decifrar os enigmas das origens e da evolução deste extraordinário documento. Quem foram os autores? Quando precisamente a Bíblia foi redigida? E por qual razão?

Essas indagações, intrincadas e multifacetadas, são acentuadas pela antiguidade da Bíblia e pela sua consideração como um texto sagrado por duas das principais religiões do mundo – Judaísmo e Cristianismo, abrangendo numericamente mais de dois bilhões de adeptos.

A arqueologia e a análise das fontes escritas têm lançado claridade sobre a narrativa tanto do Antigo Testamento, que descreve as vicissitudes dos judeus antes do nascimento de Jesus, quanto do Novo Testamento, que documenta a vida e os ensinamentos de Jesus. 

Essas descobertas, apesar de frequentemente incompletas e sujeitas a controvérsias, têm contribuído para delinear a evolução da Bíblia ao longo do tempo.

Uma possível ponto de partida para essa narrativa está no norte do Egito, onde a Bíblia e a arqueologia podem, de alguma forma, convergir pela primeira vez. Um foco intrigante é a antiquíssima cidade de Pi-Ramsés, identificada pelo arqueólogo Manfred Bietak como a possível localização da cidade bíblica de Ramsés. Há especulações de que Pi-Ramsés foi construída por escravos judeus, conforme mencionado no Êxodo.

Essa teoria, embora fascinante, encontra seus críticos. Caso seja comprovada, colocaria os israelitas escravizados no Delta do Nilo após 1279 a.C., quando Ramsés II ascendeu ao trono como faraó. Contudo, permanece em aberto a questão sobre o que ocorreu em seguida.

A Bíblia relata que Moisés conduziu os israelitas para fora do cativeiro no Egito, após Deus impor dez pragas à população egípcia. No entanto, as fontes históricas são menos conclusivas. A arqueologia não apresenta evidências sólidas de uma grande invasão liderada por Josué na Canaã prometida.

Até o século XVII, a visão predominante atribuía a autoria dos primeiros cinco livros da Bíblia a Moisés. Entretanto, essa teoria foi contestada, e estudiosos agora sustentam que as narrativas que compõem a Bíblia foram transmitidas oralmente ao longo dos séculos, eventualmente reunidas e escritas por diversos escribas durante o primeiro milênio a.C.

Uma descoberta intrigante foi a Pedra Zayit, uma rocha calcária encontrada em Tel Zayit, situada a 56 quilômetros a sudoeste de Jerusalém. Datada de aproximadamente 1000 a.C., ela contém o mais antigo alfabeto hebraico completo já identificado. Apesar de não proporcionar uma resposta definitiva quanto à época em que a Bíblia foi redigida e compilada, oferece um vislumbre da linguagem que a originou.

A busca para desvendar os mistérios da Bíblia persiste, com cada descoberta arqueológica e análise textual lançando nova luz sobre a fascinante história desse documento milenar.

 

Porque a Bíblia foi escrita?

A motivação primordial que impulsionou a produção da Bíblia residia na necessidade de registrar as narrativas religiosas do antigo Israel e dos antecessores cristãos. Os autores buscavam transmitir sabedoria, profecias e ensinamentos que oferecessem uma visão profunda de suas crenças e experiências em eras passadas. Ao documentar eventos relacionados às vidas de seus antepassados, a escrita tinha a intenção de manter viva a memória dessas lições, proporcionando aos leitores uma orientação enquanto exploravam as relações entre Deus e a humanidade nos dias atuais.

Para além do registro histórico e moral, a Bíblia desempenhou um papel prático crucial: oferecer direcionamento e estrutura para a antiga comunidade israelita. Composta por tribos diversas, essa comunidade procurava uma identidade nacional coesa em torno de sua crença comum em Deus. Assim, as leis e rituais escritos nas Escrituras serviram para integrar ainda mais os aspectos sociais, políticos e religiosos na vida cotidiana dos antigos israelitas, solidificando um sistema de crenças baseado na providência divina.

A elaboração da Bíblia teve como objetivo central afirmar a autoridade divina sobre a criação. Ao longo de suas páginas, Deus é retratado como criador, governante e juiz, exigindo devoção de seus seguidores. Comandos divinos permeiam as antigas crenças israelitas e cristãs, fortalecendo Seu domínio sobre diversos aspectos da existência.

Além disso, a Bíblia almejava ser um guia em momentos adversos, oferecendo esperança e consolo por meio de suas páginas durante períodos de dificuldades e lutas. Versículos diversos prometem assistência divina, intervenção ou garantias de vida eterna para os justos, proporcionando consolação, força e esperança em tempos desafiadores ou quando a vida se torna onerosa.

Para além de seu papel na formação das sociedades e na consolação em momentos difíceis, a autoria da Bíblia também visava fomentar o desenvolvimento espiritual pessoal e promover relações mais profundas com Deus.

As páginas bíblicas contêm histórias de indivíduos que passaram por transformações por meio de práticas como oração, meditação e contemplação, oferecendo orientações e inspirando os leitores sobre como aplicar os princípios bíblicos na vida diária para uma comunhão mais íntima com o divino.

 

Qual é a Bíblia mais antiga?

 

A Bíblia dos Bispos

A Bíblia dos Bispos
Data de Publicação 1568
Idioma Inglês Arcaico
Editor/Escrivão/Tradutor Igreja dos Bispos Ingleses
Local de Descoberta ou Publicação Inglaterra

A Bíblia dos Bispos emerge como uma escolha intrigante para começar esta exploração. Logo antes do reinado de Elizabeth I da Inglaterra, a Rainha Mary, conhecida como “Maria Sangrenta”, proibiu a circulação da Bíblia na Inglaterra.

Ao assumir o trono, Elizabeth I reverteu essa proibição e solicitou ao Arcebispo de Canterbury, Matthew Parker, que apresentasse uma nova versão do Livro. O resultado desse esforço é conhecido como A Bíblia dos Bispos.

Traduzida por menos de 10 bispos, baseou-se em três versões anteriores da Bíblia – grega, latina e hebraica. Infelizmente, a linguagem é bastante antiquada, contendo vários equívocos, e, embora ainda seja possível encontrá-la, raramente é reimpressa nos dias de hoje.

A Bíblia de Genebra

A Bíblia de Genebra
Data de Publicação 1560
Idioma Inglês Antigo
Editor/Escrivão/Tradutor William Tyndale e Myles Coverdale
Local de Descoberta ou Publicação Genebra, Suíça

A Bíblia de Genebra foi concebida em 1560, na cidade suíça de Genebra, mas seu idioma era o inglês. Durante o reinado da Rainha Mary, muitos teólogos ingleses fugiram para outras partes da Europa para continuarem seus estudos religiosos. Foi dessa diáspora que a Bíblia de Genebra surgiu.

Principalmente traduzida por William Tyndale, com colaboração de Myles Coverdale, essa Bíblia é uma das mais significativas da história cristã. Foi a primeira tradução por muitos anos e até foi levada para a América pelos peregrinos no Mayflower.

A Bíblia de Genebra também foi a pioneira em ser a primeira Bíblia impressa mecanicamente em larga escala, disponível amplamente ao público em geral. Ainda é possível encontrar exemplares dessa Bíblia nos dias atuais.

A Grande Bíblia

A Grande Bíblia
Data de Publicação 1539
Idioma Inglês Moderno
Editor/Escrivão/Tradutor Myles Coverdale
Local de Descoberta ou Publicação Inglaterra

A Grande Bíblia foi encomendada pelo rei Henrique VIII da Inglaterra, sendo cada paróquia do país obrigada a adquirir um exemplar. Foram produzidas mais de 9.000 cópias em seis edições completas.

Naquela época, essa era a única versão da Bíblia permitida para leitura nas igrejas inglesas. A maior parte dela baseou-se na Bíblia de Tyndale, que era uma coleção de textos bíblicos escritos por William Tyndale. Além disso, foi a primeira Bíblia a apresentar uma página de título colorida.

A Bíblia Coverdale

A Bíblia Coverdale
Data de Publicação 1535
Idioma Inglês Moderno
Editor/Escrivão/Tradutor Compilada por Myles Coverdale
Local de Descoberta ou Publicação Zurique, Suíça, ou Antuérpia, Bélgica

A Bíblia Coverdale foi a pioneira ao ser a primeira tradução completa para o inglês moderno, abrangendo o Antigo e o Novo Testamento. Houve pelo menos 20 edições, e a última foi publicada em 1553.

O aspecto fascinante dessa Bíblia reside no homem que liderou grande parte de seu desenvolvimento, Myles Coverdale, que se destacou na impressão de Bíblias. Além deste trabalho, ele contribuiu para outras Bíblias notáveis, como a Bíblia de Genebra e a Grande Bíblia.

A Bíblia Coverdale

A Bíblia Coverdale
Data de Publicação 1535
Idioma Inglês Moderno
Editor/Escrivão/Tradutor Compilada por Myles Coverdale
Local de Descoberta ou Publicação Zurique, Suíça, ou Antuérpia, Bélgica

 

O Códice de Leningrado destaca-se como a mais antiga tradução hebraica completa da Bíblia. Além de seu impacto histórico e religioso, esse manuscrito representa um dos mais notáveis exemplos de arte medieval judaica. Sua preservação ao longo de mais de 1.000 anos atesta a estabilidade do Antigo Testamento, praticamente inalterado ao longo dos séculos. Uma peculiaridade é a disposição não convencional de alguns livros em comparação com a Bíblia tradicional. Hoje, repousa na Biblioteca Nacional da Rússia.

Códice de Aleppo

Códice de Aleppo
Data de Publicação 930 DC
Língua Hebraico
Copista/Escrivão/Tradutor Massoretas
Local de Descoberta ou Publicação Tiberíades, Israel

O Códice de Aleppo, um manuscrito completo da Bíblia, foi preservado por mais de 1.000 anos em comunidades judaicas no Egito, Jerusalém e Síria. Originando-se em Tiberíades, Israel, foi contrabandeado para fora da Síria em 1958 e entregue ao presidente de Israel, Izhak Ben-Zvi. Mesmo com perdas devido a danos causados em 1947, o Códice, composto por 294 páginas, permanece no Santuário do Livro no Museu de Israel.

Códex Ephraemi Rescriptus

Códex Ephraemi Rescriptus
Data de Publicação 460 DC
Língua Grego
Copista/Escrivão/Tradutor Escribas Desconhecidos
Local de Descoberta ou Publicação Desconhecido, possivelmente Egito

 

O Codex Ephraemi Rescriptus, outra antiguidade bíblica, originalmente completo, hoje preserva apenas cerca de 2/3 do Novo Testamento e parte do Antigo Testamento. Acredita-se que dois escribas tenham contribuído para sua criação, embora suas identidades permaneçam desconhecidas. Este códice revela uma prática peculiar dos escribas, alternando entre diferentes manuscritos durante a escrita. Atualmente, encontra-se em Paris, na Bibliothèque nationale de France.

Códice Alexandrino

Códice Alexandrino
Data de Publicação 400 a 440 DC
Língua Grego
Copista/Escrivão/Tradutor Escribas Desconhecidos
Local de Descoberta ou Publicação Alexandria, Egito – presenteado ao rei Carlos I da Inglaterra em 1627

O Codex Alexandrinus figura como uma das Bíblias mais antigas da história, com 773 páginas de pergaminho escritas à mão. Uma reprodução completa está disponível online na Biblioteca Britânica, pois a natureza delicada do manuscrito requer precauções. Este códice, presenteado ao rei Carlos I da Inglaterra em 1627, é reconhecido como uma das versões mais abrangentes do Novo Testamento, servindo de base para muitas edições contemporâneas.

Codex Sinaiticus

Codex Sinaiticus: Os Tesouros do Mosteiro de Santa Catarina
Data de Publicação 330 – 360 DC
Língua Grego
Copista/Escrivão/Tradutor Escribas Desconhecidos
Local de Descoberta ou Publicação Mosteiro de Santa Catarina na Península do Sinai

O Codex Sinaiticus, conhecido como a Bíblia do Sinai, foi por muito tempo aclamado como o mais antigo manuscrito bíblico até análises científicas dataram outro exemplar como mais antigo. Descoberto no século 19, com partes adicionais recuperadas nos séculos XX e XXI, atualmente é exibido na Biblioteca Britânica, em Londres. Embora apresente lacunas significativas no Antigo Testamento, é amplamente aceito que originalmente continha a totalidade desse segmento. Cerca de metade do Antigo Testamento sobrevive, e o Novo Testamento está integralmente preservado na exposição.

Codex Vaticanus

Codex Vaticanus: A Antiguidade Guardada na Biblioteca do Vaticano
Data de Publicação 300-305 DC
Língua Grego
Copista/Escrivão/Tradutor Escribas Desconhecidos
Local de Descoberta ou Publicação Desconhecido, possivelmente Roma, Alexandria ou Cesaréia

O Codex Vaticanus, resguardado na Biblioteca do Vaticano desde o século XV, ostenta o título de Bíblia mais antiga existente. Os versículos, registrados em folhas de pergaminho, são creditados a pelo menos três escribas.

Muitos estudiosos consideram-no a versão mais precisa e fiel, datando apenas algumas centenas de anos após a morte de Jesus. Apontada como uma das melhores traduções da Bíblia grega, embora não seja completa, permanece notavelmente íntegra, com ausências notáveis em Gênesis, Hebreus e Apocalipse.